Conheça a História, a Magia e as Harmonias de Guitarra da Wishbone Ash
A Wishbone Ash é uma icônica banda britânica de rock que surgiu em 1969, marcando época com suas harmonias de guitarra dupla, vocais melódicos e uma fusão inovadora de hard rock, rock progressivo e elementos folk.
Com uma trajetória musical notável, alcançaram sucesso comercial nos primeiros anos da década de 1970 com álbuns memoráveis, como “Argus” e “Pilgrimage”, conquistando legiões de fãs.
Neste post, vamos explorar a história e a magia que tornam a Wishbone Ash uma lenda no mundo do rock.
O Início: Formação e Influências
Fundada em 1969, a Wishbone Ash viu a luz do dia na cidade de Torquay, na Inglaterra.
A formação original contava com Martin Turner (baixo, vocal), Steve Upton (bateria), Ted Turner (guitarra, vocal) e Andy Powell (guitarra, vocal).
A banda foi formada por acaso, quando Martin Turner e Steve Upton conheceram Andy Powell e Ted Turner em uma audição para guitarristas.
Eles decidiram ficar com os dois, criando assim a famosa harmonia de guitarra dupla que se tornaria a marca registrada da Wishbone Ash.
O nome da banda foi sugerido por um amigo de Martin Turner, que viu uma placa de madeira com os dizeres “Wishbone Ash” em um depósito de lixo.
O nome se referia a uma árvore chamada “wishbone ash”, que tem um formato de forquilha.
Inspirados por artistas como Cream e Jimi Hendrix, desenvolveram um estilo único que se tornaria a marca registrada da banda.
A Sonoridade Inigualável: Harmonias de Guitarra Dupla
Uma das características mais distintivas da Wishbone Ash é a harmonia de guitarra dupla, onde Andy Powell e Ted Turner se destacam com suas melodias entrelaçadas e marcantes.
Essa abordagem única cativou os ouvidos dos fãs e críticos, estabelecendo um padrão para o gênero e influenciando futuras gerações de músicos.
O Sucesso nos Anos 70
Os anos 1970 foram uma época dourada para a Wishbone Ash, impulsionada pelo sucesso comercial de álbuns como “Argus” (1972) e “Pilgrimage” (1971).
“Argus”, em particular, é considerado um dos pontos altos da carreira da banda, recebendo aclamação da crítica e se tornando um clássico do rock progressivo.
O álbum “Argus” foi inspirado pela mitologia grega, especialmente pela figura de Argos, o gigante de cem olhos que vigiava a ninfa Io por ordem de Hera.
A capa do álbum mostra um guerreiro com um capacete com vários olhos, representando Argos.
Canções como “Blowin' Free”, “The King Will Come” e “Warrior” ganharam popularidade e continuam sendo apreciadas por fãs de todas as idades.
Mudanças e Evolução
A banda teve diversas mudanças de formação ao longo dos anos, chegando a ter dois grupos diferentes usando o mesmo nome: Wishbone Ash e Martin Turner's Wishbone Ash.
Em 2013, após uma longa disputa legal, Martin Turner perdeu o direito de usar o nome da banda e passou a se chamar Martin Turner Plays the Music of Wishbone Ash.
As alterações nas configurações dos membros trouxeram novas perspectivas e influências, enriquecendo ainda mais a sonoridade da banda.
Mesmo com essas mudanças, a Wishbone Ash manteve sua paixão pela música e sua dedicação aos fãs.
O Legado Continua: Turnês e Novas Músicas
Mesmo após décadas de sucesso, a Wishbone Ash não diminuiu o ritmo. A banda continua a tocar ao vivo, encantando os fãs com apresentações cheias de energia e musicalidade.
Além disso, continuam a lançar novas músicas, demonstrando que sua criatividade e paixão pela música. Em 2020 lançou o seu 25º álbum de estúdio, “Coat of Arms”.
O único membro original que permanece na banda é Andy Powell, sendo considerado o líder e porta-voz da Wishbone Ash.
A Wishbone Ash é verdadeiramente uma lenda do rock, moldando a paisagem musical com suas harmonias de guitarra únicas e canções atemporais.
Seu legado perdura, e seu impacto no mundo do rock é inegável. Estamos ansiosos para ver o que o futuro reserva para essa banda lendária.
Enquanto isso, vamos continuar apreciando a magia que é a Wishbone Ash.
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