The Kinks foi uma banda britânica de rock dos irmãos Ray e Dave Davies
Você já ouviu falar dos The Kinks? Essa banda foi uma das pioneiras do rock britânico, e influenciou diversos artistas como The Beatles, The Who, The Clash e Oasis.
Neste post, vamos conhecer um pouco mais sobre a história, o estilo e o legado dos The Kinks, além de saber o que aconteceu com os integrantes originais após o fim da banda.
Como tudo começou
Os The Kinks foram formados em 1963, em Londres, por quatro amigos de infância: Ray Davies (vocal e guitarra), Dave Davies (guitarra e vocal), Pete Quaife (baixo) e Mick Avory (bateria).
Eles começaram tocando covers de músicas de rock and roll e rhythm and blues, mas logo começaram a compor suas próprias canções, influenciados pelo som de bandas como The Beatles e The Rolling Stones.
O primeiro sucesso da banda foi "You Really Got Me", lançado em 1964, que se tornou um clássico do rock, com seu riff de guitarra distorcido e sua energia contagiante.
A música foi um marco na carreira dos The Kinks, e abriu as portas para que eles conquistassem o mercado americano e europeu.
A partir daí, a banda lançou vários outros hits, como "All Day and All of the Night", "Tired of Waiting for You", "Sunny Afternoon" e "Waterloo Sunset".
O estilo e a evolução dos The Kinks
Os The Kinks eram conhecidos por sua originalidade e criatividade, misturando elementos de diversos gêneros musicais, como pop, folk, country, blues e psicodelia.
Eles também se destacavam por suas letras inteligentes e irônicas, que retratavam a sociedade e a cultura britânica com humor e crítica.
Um dos álbuns mais aclamados da banda foi "The Kinks Are the Village Green Preservation Society", lançado em 1968, que é considerado uma obra-prima do rock conceitual.
O disco é uma homenagem à vida rural inglesa, com canções que falam sobre personagens, lugares e tradições típicas do campo.
O álbum foi um fracasso comercial na época, mas hoje é reconhecido como um dos melhores da história do rock.
Outros álbuns importantes dos The Kinks foram "Arthur (Or the Decline and Fall of the British Empire)" (1969), que conta a história de um homem comum que vive as mudanças sociais e políticas da Inglaterra no século XX;
"Lola Versus Powerman and the Moneygoround" (1970), que aborda temas como a indústria musical, a sexualidade e a identidade; e "Muswell Hillbillies" (1971), que explora as raízes do folk e do country na música britânica.
O fim da banda e a carreira solo dos integrantes
Os The Kinks encerraram suas atividades em 1996, após mais de três décadas de sucesso e influência no cenário musical. Os integrantes originais seguiram carreiras solo, com destaque para Ray Davies, que lançou vários álbuns elogiados pela crítica e pelo público, como "Other People's Lives" (2006), "Working Man's Café" (2007) e "Americana" (2017).
Dave Davies também continuou na música, lançando discos como "Bug" (2002), "Fractured Mindz" (2007) e "Open Road" (2017). Pete Quaife se afastou da música após deixar os The Kinks em 1969, dedicando-se à arte gráfica.
Ele faleceu em 2010, aos 66 anos. Mick Avory permaneceu na bateria dos The Kinks até 1984, quando foi substituído por Bob Henrit. Ele também participou de outros projetos musicais, como o The Kast Off Kinks.
Em 2018, Ray e Dave Davies anunciaram que estavam trabalhando em novas músicas para os The Kinks, gerando expectativa entre os fãs de uma possível reunião da banda. No entanto, até o momento, nada foi confirmado oficialmente.
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